sábado, 26 de junho de 2010

Bastidores de uma viagem

Eu não esperava. Fui para a "Avaluation" em São Paulo dia 24 de abril sem a menor esperança. Para falar a verdade, eu não estava nem pensando sobre isso. Eu tinha convicção demais, consciencia demais, que os outros Jovens Embaixadores eram tão ou mais capacitados que eu que nem criei espectativa. Fato que explicou o motivo do meu congelamento quando a Jean, pela segunda vez, anúnciou meu nome errado, dessa voz como selecionado para uma bolsa de verão na Universidade da California - Irvine. Demorei muito para acreditar que eu realmente ia voltar para os EUA tão cedo. Quando minha ficha caiu fiquei tão feliz e tão euforico que continuei sem reação.
Mas eu tinha duas pessoas em especial que eu queria agradecer por eu ter conseguido aquela bolsa. Quando eu sai de Recife no EIP eu prometi a Edvaldo que eu o veria novamente. Bom, por essa promessa eu me tornei um YA e por consequencia consegui a bolsa. E outra pessoa que me inspirou diretamente nas respostas daquelas duas únicas perguntas que serviram de base para selecionar escolhidos para as bolsas. Uma dica para qualquer pessoa em qualquer lugar: Ser sincero pode ser complicado as vezes, mas compensa. (Adoro essa foto...)
Depois das surpresas e depois de toda aquele alvoroço inicial veio a fase dos pápeis. Um pré-requisito implicito para ser Jovem Embaixador: Você tem que ter paciência para preencher pápeis. Cheguei a incrível marca de 15 e-mails com os dizeres "Urgente" e "Responsa o quanto antes". Mas não se pode ter tudo, não é? Depois de todos os preparativos fomos para o Rio de Janeiro para tirar o visto. Admito que encontrar com alguns dos YA10 foi um pouco nostálgico... Sensação de estar faltando alguem... ou mais ou menos 30 pessoas. No Rio tivemos a oportunidade de nos reencontrar com a Andreza e pudemos conhecer o Danilo! Aposto que ele ficou bem preocupado por causa de alguns de nós, mas faz parte do trabalho. YA dão trabalho.
Lá também tivemos a preparação inicial para a viagem, recebemos instruções e orientações. Dessa vez as coisas serão um pouco diferentes. Estaremos "sós" nos EUA, então as responsabilidadades meio que triplicam. Nada de mãe Márcia dessa vez [ ='( ]. Ganhamos também um Kit viagem (Camisa *-*) e depois das orientações dadas e do visto tirado (todos conseguiram dessa vez ;D) pudemos dar uma volta pela cidade com a Leila, o Danilo e o Gio. O Rio de Janeiro é lindo. A cidade parece ter vida própria e suas paisagens são de tirar o folego (Mas o Carnaval de Salvador é melhor).
E agora começa de fato a minha viagem para a Califórnia. Os próximos post serão básicamente de eu me gabando de estar num dos lugares mais lindo do mundo... Brincadeira! Viajo no dia 30 de Junho para lá. Ficarei lá durante um mês estudando English as Second Language and American Culture na Univerisdade da California - Irvine. Estarei representando meus irmãos YA então farei o melhor possível. Não gosto de decepcionar família. Vocês acompanharão algumas das minhas façanhas junto com a Ellen, o Samu e o Ever lá na California e o melhor de tudo: Pretendo ver o Brasil jogar a final e ganhar o Hexa lá nos EUA! (Por favor seleção, não me decepcione... ¬¬ sério, é melhor ganhar).
Bom, abraços e até o próximo post =D

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Era uma vez...

Pensei em começar de várias maneiras diferentes: Primeiro falando de como eu consegui a bolsa de estudos.... Depois pensei em começar falando do programa jovens embaixadores... Ainda pensei em começar falando de quando os homens desceram das árvores e começaram a andar erétos (Totalmente descatada!). Então finalmente decidi começar assim:
Oi! Meu nome é Jonatha Reis. Tenho 18 anos e sou estudante de Engenharia Mecânica. Moro em Salvador, Bahia, com meus pais e irmã. Tentei o programa jovens embaixadores duas vezes. Na primeira vez não consegui, mas tive a oportunidade de participar do English Immersion Program e foi a partir daí que o modo como eu pensava a respeito das coisas num geral mudou completamente. No EIP tive a oportunidade de rever totalmente meus conceitos e, de forma mais simples, crescer. Conheci pessoas incriveis e pude ver, ouvir e viver coisas que me fizeram desejar mais... Percebi que o mundo era muito mais do que aquela caixinha pré fabricada de opções que nos oferecem. Sai de lá com uma visão de mundo totalmente diferente e com uma certeza: Eu ia tentar o meu melhor para me tornar um jovem embaixador. Dito e feito.(Detalhe da foto ao lado direito: Quem consegue adivinhar quem é o Niti, a Bruna e Eu?)
Tentei novamente o programa Jovem Embaixadores e finalmente pude ouvir a Jean anúnciando meu nome totalmente errado pela rádio. Para falar a verdade quem ouviu foi minha mãe, eu estava na escola. Quando ela me contou eu comecei a gritar na sala... Bom, fora o professor, todos tiveram reações bem legais a isso =D.
Além da camisa legal (adoro essa camisa), ganhei muitas outras coisas com os Jovens Embaixadores. Sinceramente, só comecei a pensar na viagem faltando poucos dias. Não conseguia imaginar o que eu iria encontrar quando chegasse lá, então eu simplesmente não tentava imaginar. Mas quando cheguei, foi a melhor surpresa de todas. Novamente conheci pessoas incríveis, mas dessa vez de toda a parte do Brasil. Minha mente não conseguia absorver tantos sotáques diferentes, hora confusos, hora engraçados (Até hoje eu consigo me pegar puxando um pouco o "Rrrr"). Pessoas que faziam (e fazem!) um bem tremendo a outras pessoas, e isso que era o legal. Os 34 jovens que conheci se empenhavam em transmitir o bem da maneira que podiam. Não se tratava de quantos eles ajudavam, significava mais com quanta vontade eles faziam isso e uma coisa eu posso quarantir: Eles fazem isso com amor. Eu gosto de dizer que só quem ajuda sem pedir nada em trocar sabe qual é o verdadeira pagamento e esses 34 Jovens sabem do que estou falando.
Nos EUA visitamos vários lugares legais, conhecemos muitos americanos maravilhosos (Vide a staff do WorldLearning), fizemos muitas coisas e aprontamos barbaridades (Eu nego até a morte!). Mesmo que tenhamos nos atrasado um pouco, nos perdido ocasionalmente ou dormido um poucos mais tarde do que o permitido, cumprimos nosso papel. Representamos nosso país da melhor maneira possível, quebrando esteriótipos e prenconceitos (Nacionais e Internacionais). Tivemos sem dúvidas momentos inesqueciveis, mas vale ressaltar um encontro em especial com uma mulher em especial.
Michelle Obama. Para os intímos (nós) Xelinha ou simplesmente Xele (Deus permita que nem ela e nem o Obama vejam [e entendam] isso).
Foi um momento único para nós estar diante da Primeira Dama dos Estados Unidos da America. Dias depois ela nos enviou uma carta que nos deixou muito orgulhosos de nós mesmo onde havia uma frase que vale a pena citar: "Com grandes sonhos e trabalho árduo, vocês podem ser quem quiserem. Não deixem que ninguem lhes diga o contrário." (Michelle Obama).
Entendemos o recado. Fomos. Vimos. Vencemos.